sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

OSM (Organização Mundial da Saúde) alerta pais e educadores:A Prevenção das Neuroses: Neurociência e as Sinapses!

      "A prevenção da neurose no mundo somente será possível quando aprendermos a cuidar de quem ainda é saudável, de quem ainda não foi afetado: as nossas crianças." Wilhelm Reich

      Sem afeto, sem Sinapses. A falta de vínculos afetivos compromete a formação inicial do cérebro.
      Nascemos ainda inacabados!
      O cérebro humano demora vários anos para se completar e depende dos vínculos afetivos para preservar as suas sinapses e estabilizar as redes neurais. Comprovado recentemente pela Neurociência com tecnologia de ponta.

      

    Durante os três primeiros anos de vida, ocorre um extraordinário aumento na produção de sinapses- as conexões entre os neurônios, afirma a Neurociência. Em consequência disso, o cérebro infantil está supersenso, com o dobro de sinapses de que vai precisar no futuro. Este período é especialmente importante devido a essa produção intensa.
      Agora está comprovado que a química cerebral é estimulada por afeto. Quando as sinapses são reforçadas nessa idade, elas se estabilizam e perduram. Porém, quando não são usadas repetidamente, são eliminadas.
       Há uma forte preocupação com a alimentação e a saúde física dos pequenos por parte da família, em específico, a mãe. Mas, pouca consciência dos danos emocionais e físicos que são gerados pela falta de qualidade no contato afetivo. O alarmante é que o período mais rico e sensível do desenvolvimento cerebral humano, muitas vezes não recebe das famílias e dos cuidadores a atenção necessária para um saudável desenvolvimento psicológico.
      Existe literaturas que apontam a gênese da Psicose na falta de vínculo da criança com a mãe ou com quem a represente nos primeiros anos de vida. Nossa rede cerebral é um mistério e possui suas fragilidades!
      A bainha grossa de mielina, que cresce ao redor dos axônios(prolongamento da célula nervosa) e permite uma conexão eficiente de impulsos elétricos(comunicação neuronal), não está completamente formada antes do sexto ano de idade. E a maturação física do cérebro humano vai-se completar somente na puberdade. As descobertas apontam que a falta de estímulos pode afetar seriamente o desenvolvimento cerebral de uma criança.
      Sob o ponto de vista emocional e relacional, o papel do adulto é decisivo para o desenvolvimento das redes cerebrais na criança. É importante que os adultos busquem recursos informativos, pois a criança pequena ainda está incrivelmente inacabada em vários aspectos de seu desenvolvimento. De nada adiantará para o adulto exigir e até punir uma criança com desempenho de esquecimento, por exemplo, se suas condições neuronais não alcançam ainda determinadas tarefas.




Bibliografia: REICHERT Evânia. Infância a Idade Sagrada. Ed Vale do Ser, Porto Alegre, 2013.

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