sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Estimulação: Prevenção para dificuldades na Aprendizagem!

      As crianças percebem o mundo que as rodeiam por intermédio da experimentação sensorial de objetos: brinquedos, músicas, imagens, histórias,...
      A aprendizagem passa pelo corpo. A criança deve receber estimulação ao reconhecimento do corpo como produtor de som e de ritmo.





      Para a maioria das crianças que passam por dificuldades na escolaridade, a causa do problema não está no nível da classe a que chegaram, mas bem antes, no nível das bases.
      A estrutura da Educação Psicomotora é constituída por elementos básicos ou "pré requisitos", ou seja, condições mínimas necessárias para uma boa aprendizagem.
      A Psicomotricidade pesa consideravelmente sobre o rendimento escolar.
      Atividades de exploração e manipulação de diferentes materiais: blocos de encaixes, sequências com objetos, por exemplo, permitem que a criança experimente ação  como agrupar, empilhar, jogar, recolher, guardar, etc, aprimorando competências motoras e lógicas.








      O movimento é o principal veículo de prazer e conhecimento. Desenvolve-se a consciência corporal, controle sobre os movimentos e equilíbrio.
      A Psicomotricidade é a ciência que tem como objeto de estudo o homem através do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo, bem como suas possibilidades de perceber, atuar, agir com o outro, com os objetos e consigo mesmo. Está relacionada ao processo de maturação, onde o corpo é a origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas.
      Wallon (1979,17) afirma que a ação motriz regula o aparecimento e o desenvolvimento das formações mentais.
      "O homem é psicomotor, isto é, sincronização do ter, do ser, do querer, do poder, ser e fazer." (Defontaine 1980, 33).
      As brincadeiras de representação familiar, constituem parte fundamental para a construção e organização do "EU".


      A própria criança percebe-se e percebe os seres e as coisas que a cercam, em função de sua pessoa. Sua personalidade se desenvolverá graças a uma progressiva tomada de consciência de seu corpo, de seu ser, de suas possibilidades de agir e transformar o mundo à sua volta.
      A criança se sentirá bem na medida em que seu corpo lhe obedece, em que o conhece bem, em que pode utilizá-lo não somente para  movimentar-se mas também para agir.



      Segundo Piaget, (Fonseca 2008, 148) as estruturas motoras grossas(amplas) preparam a coordenação motora fina e a motricidade interfere na inteligência antes da aquisição da linguagem.
      Atualmente, a criança está perdendo espaço para o corpo para dar lugar ao cérebro como se ambos fossem estruturas desconectadas.
      A estimulação sensório motora se faz necessário em todas as fases do desenvolvimento infantil, fases estas, que devem ser respeitadas em seu grau de maturação, prevenindo assim, as dificuldades de aprendizagem.


 

Referências:

FONSECA, V. Desenvolvimento Psicomotor e Aprendizagem. Ed. ARTMED. Porto Alegre, 2008. MEUR, A. De. Psicomotricidade. Educação e Reeducação. Ed. MANOLE. São Paulo, 1991.
www.psicomotricidade.com.br
www.sermotriz.com

sábado, 7 de dezembro de 2013

Funções do Cérebro!

      Neurociência em beneficio da Educação.




HENNEMANNEN Ana Lúcia. Neurociência na Educação.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Pirâmide da Aprendizagem!

      Pensando no contexto da Educação, não dá mais para manter apenas a aula expositiva, pois esta não assegura mais que o aluno se aproprie do saber.
      É necessário que o corpo esteja presente e não apenas o cérebro.
      O conteúdo tem que ser significativo, tem que haver emoção..... A emoção assegura a memorização!




HENNEMANNEM Ana Lúcia. Neurociência na Educação.

domingo, 1 de dezembro de 2013

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Paralisia Cerebral!

 
      Little(1843) descreveu pela primeira vez, a encefalopatia crônica da infância, e definiu-a como uma patologia ligada a diferentes causas e características. Freud, em 1897, sugeriu a expressão Paralisia Cerebral, que, mais tarde, foi consagrada por Phelps, ao referir-se a um grupo de crianças que apresentavam transtornos motores mais ou menos severos devido a lesão do sistema nervoso central (SNC), com alterações motoras parecidas ou não com a Síndrome de Little.
      Existem várias definições para Paralisia Cerebral, segundo diferentes autores. Cito essas:
      A definição mais adotada pelos especialistas é a de 1964 que define Paralisia Cerebral como:

      "Um distúrbio permanente, embora não variável, do movimento e da postura, devido a defeito ou lesão não progressiva do cérebro no começo da vida."

      A definição usada pela Associação Mundial de Paralisia Cerebral em 1988:

      "Um distúrbio de postura e movimento persistente, porém não imutável, causado por lesão no sistema nervoso em desenvolvimento, antes ou durante o nascimento ou nos primeiros meses da lactância" (Griffiths & Clegg, 1988).


      Segundo Schwartzman (1993) e Souza & Ferraretto (1998), a PC pode ser classificada por:

      Tipo de Disfunção Motora:
  • Paralisia Cerebral Espástica;
  • Paralisia Cerebral Coreoatetóide;
  • Paralisia Cerebral Atáxica;
  • Paralisia Cerebral Mista.
      Topografia Afectada:
  • Monoplegia;
  • Diplegia;
  • Hemiplegia;
  • Tetraplegia ou quadriplegia.
      Paralisia Cerebral Espástica: É a  mais frequente, ocorre em cerca de 70/80% dos casos. Caracteriza-se por um aumento do tônus e uma diminuição da força muscular. Ocorre por lesão no trato piramidal (córtex cerebral), área do cérebro responsável pelo início do movimento.
      As crianças com este tipo de PC tendem a desenvolver deformações osteo-articulares uma vez que os músculos afetados não têm um desenvolvimento normal. As deformações características nas crianças que adquirem marcha são:
  • Flexão da cabeça;
  • Rotação interna dos membros superiores;
  • Flexão e rotação interna dos quadris;
  • Flexão dos joelhos;
  • Pé equino.
      Hemiplégica: Afeta um dos lados (hemicorpo esquerdo). É a forma mais frequente. As causas são: alguns tipos de malformação cerebral, acidentes vasculares ocorridos ainda na vida intra uterina e traumatismos crânio encefálicos. As crianças apresentam bom prognóstico motor e adquirem marcha independente. Algumas apresentam um tipo de distúrbio sensorial que impede ou dificulta o reconhecimento de formas e texturas com a mão do lado afetado.


      Qualquer condição que provoque uma anormalidade do cérebro pode levar a Paralisia Cerebral. A lesão cerebral pode ocorrer:
  • No período pré natal, são aqueles que aparecem antes do nascimento. Principais causas: Alterações genéticas e/ou congênitas, sendo as mais importantes doenças infecciosas contraídas durante a gravidez (toxoplasmose, rubéola, citomegalus vírus, herpes vírus, sífilis), exposição prolongada aos Raios-X, uso de drogas e/ou álcool durante a gravidez, hidrocefalia, hemorragias durante o período gestacional, eclâmpsia, diabetes gravídica, etc.
  • No período peri natal, os problemas seriam causados por complicações ocorridas no momento do parto, que causariam sofrimento fetal com baixa oxigenação cerebral e consequente lesão do SNC, hiperbilibirrubinemia, prematuridade, etc.
  • No período pós natal, ocorrem após o nascimento da criança e secundariamente a processos infecciosos do SNC, principalmente encefalites e meningites, abscessos cerebrais, traumatismos cranianos, hipoxia cerebral grave (quase afogamento, convulsões prolongadas, paragem cardíaca).
     

      A PC além do quadro clínico normal que caracteriza a doença pode ter também um conjunto de distúrbios associados, tais como:
  • Atraso Mental, está mais associada as formas tetraplégicas, diplégicas e mistas.
  • Epilepsia, está geralmente associada a forma hemiplégica ou tetraplégica.
  • Distúrbios da linguagem.
  • Distúrbios visuais, pode ocorrer perda da acuidade visual ou estrabismo.
  • Distúrbios comportamentais, são mais comuns em crianças de inteligência normal ou perto do normal, que se sentem frustradas pela sua limitação motora e pela super proteção ou rejeição por parte da família.
  • Distúrbios ortopédicos, são comuns retrações tendinosas, alterações da coluna (cifoses, escolioses), etc.

      A PC não tem cura, uma vez que não se pode agir sobre uma lesão já superada e cicatrizada, portanto o seu tratamento é paliativo. Mas existem  várias opções de tratamento que podem ser usadas isoladamente ou em conjunto: medicação, cirurgia, fisioterapia, fonoaudiologia, neurologista, equoterapia e,  pedagogicamente, a tecnologia assistiva.
      Um programa de reabilitação tem como objetivos gerais:
  • Reduzir a incapacidade;
  • Melhorar a postura;
  • Melhorar a função.
      O PC deve receber atendimento de Educação Especial e serviços terapêuticos o mais cedo possível após diagnosticado. A intervenção é vital durante o período inicial, pois quando o cérebro é jovem tem um certo grau de plasticidade. Em nenhum outro estágio a criança aprende e se desenvolve tão rapidamente como durante os primeiros anos de sua vida.
      Os programas de intervenção precoce para crianças com PC devem ter uma abordagem centralizada na família.

Bibliografia:
GERALISIS Elaine. Crianças com Paralisia Cerebral. Porto Alegre, 2007. Ed ARTMED.
FARREL Michael. Deficiências Sensoriais e Incapacidades Físicas. Porto Alegre 2008. Ed ARTMED.
www.paralisiacerebral.org.br
www.minhavida.com.br
www.infoescola.com > Medicina > Neurologia

sábado, 2 de novembro de 2013

A Leitura e a Criança!

      Quando chega à escola, a leitura e a escrita são o básico, o central e o essencial que a criança precisa aprender. A criança precisa ler e escrever, ou o tempo que passar na escola será, em grande parte, desperdiçado.
      É possível, que a experiência de ler os argumentos de outras pessoas ajude-a a formar os seus próprios de forma mais lógica e eficaz. A criança pode vir a compreender uma importante parte de seu mundo através da experiência da leitura.
      Se a leitura pode trazer resultados tão grandes, assim também o pode a falha em aprendê-la. A maioria das crianças que demoram para aprender a ler também foram lentas para a expressão oral (a fala). Seu conhecimento do mundo é incompleto. Essa criança necessita e  merece ser auxiliada a aprender a ler de qualquer modo que seja possível.
      Outras crianças, embora sejam inteligentes, alertas e vivazes, apresentam dificuldades na aprendizagem da leitura e da escrita. Elas têm auxílio e encorajamento de seus pais, recebem atenção devotada e capacitada de seus professores, mas ainda assim, suas dificuldades persistem.
      Denomina-se essas crianças, cujo nível de leitura e da escrita situa abaixo do que seria de prever, levando em conta outros fatores tais como a inteligência, "atrasados na leitura e na escrita". Pode se dizer que 3 a 5% das crianças em nossas escolas ficaram seriamente atrasadas em sua leitura e escrita.




      O que fazer com o problema da dificuldade na aprendizagem da leitura e da escrita? Esse problema levanta duas questões:
  1. Como auxiliar a criança, que já se tornaram atrasadas em leitura, em suas dificuldades?
  2. Como fazer a prevenção desses problemas?
      Estas são questões práticas, mas a solução para elas devem depender de uma compreensão teórica apropriada do problema. Precisamos saber o que causa as dificuldades em leitura e em escrita. É necessário reunir teoria e prática.
      Os problemas estão na dificuldade de recordar grafema(letra) com fonema(som)? Os problemas são fono articulatórios, pois a criança é comunicativa?  Os problemas estão na memória? Os problemas estão na percepção visual? Só se pode prevenir algo ao se removerem as causas. Para os "atrasados em leitura e em escrita" os métodos de ensino que funcionaram para outras crianças podem ser inadequados para eles. Dificuldades diferentes naturalmente requerem tratamento diferente.
      A capacidade da criança recombinar sinais e sentidos, respondendo de forma sempre nova em cada situação (característica da criatividade humana), interage com a tentativa sistemática das instituições educacionais de controlar as suas respostas, incluí-las em moldes determinados que ofereçam ilusório compartilhar de sentidos, provisória estabilidade, constantemente desafiada. Para superar essa barreira, devemos transformar as formas como as práticas educativas são pensadas e considerar a interação social como o elemento mais importante para promover oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento. Devemos sempre observar crianças de diferentes idades. O foco da observação pode ser o desenvolvimento motor, a linguagem ou o pensamento conceitual.



      O jogo simbólico ou de faz de conta, particularmente, é ferramenta para a criação da fantasia, necessária a leituras não convencionais do mundo. Abre caminho para a autonomia, a criatividade, a exploração de significados e sentidos. Atua também sobre a capacidade da criança de imaginar e de representar, articulada com outras formas de expressão. São os jogos, ainda, instrumentos para a aprendizagem das regras sociais.
      Ao brincar, afeto, motricidade, linguagem, percepção, representação, memória e outras funções cognitivas estão profundamente interligados. A brincadeira favorece o equilíbrio afetivo da criança e contribui para o processo de apropriação de signos sociais. Cria condições para uma transformação significativa de consciência infantil, por exigir da criança formas mais complexas de relacionamento com o mundo.
      Há recíproca vinculação entre imaginação e emoção. Onde há emoção, ocorre a memória e a memória leva a aprendizagem. Ler para uma criança, é uma forma de incorporar ao seu dia a dia o contexto de mundo e das relações interpessoais. É uma forma da criança se familiarizar com a linguagem. Os livros trazem muitos estímulos para o seu desenvolvimento: os personagens, as emoções, a história, as ilustrações, o ritmo do texto, o tom de voz de quem lê. 




      Ao ler para uma criança, amplia-se os seus horizontes, aumentando a sua capacidade de compreender o mundo. Além disso desperta  o seu interesse pela leitura.. Estreita os laços de relacionamento entre a criança e a pessoa que está lendo.

BIBLIOGRAFIA:

WALLON, Henri. As origens do pensamento na criança. São Paulo. Ed. Manole, 1989.

OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos. Educação Infantil Fundamentos e Métodos. São Paulo. Ed Cortez, 2012.

BRYANT & BRADLEY. Problemas de Leitura na Criança. Porto Alegre. Ed Artes Médicas, 1987.
     

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

O Filme como Nova Metodologia para a Sala de Aula:

      Estamos num momento de grandes avanços tecnológicos. Os jogos interativos, os Playstations,
Nintendos etc., são grandes atrativos para os alunos e competidores para as aulas dos professores.
      Precisa-se fazer uso das tecnologias para atrair o interesse dos alunos e se beneficiar delas.
      Houve uma mudança grande e significativa nestes últimos 50 anos na forma de comunicação humana. A escola é um espaço de comunicação, de comunicação entre várias gerações. Desta forma, as mudanças são necessárias nas formas de ensinar.
      Também com o avanço da tecnologia, nestas últimas décadas, houve o avanço científico onde ocorreu o conhecimento mais avançado do ser humano.
      Os filmes seguidos de debates são excelentes estratégias de ensino e podem colaborar para a interdisciplinaridade, ou seja, as áreas de conhecimento colaboram cada uma com as suas especificidades afins, com o objetivo de incrementar as aulas e possibilitar ao aluno ser sujeito de seu processo de construção do conhecimento.




      Os filmes são ótimos recursos de trabalho. Cada pessoa tem uma visão única sobre um filme e, para cada um, ele chega de forma diferente. São as questões subjetivas do ser humano, vai depender do momento que cada um está vivendo, seus valores morais, bens culturais, sua criticidade e capacidade de estabelecer relações com situações do cotidiano. Em um debate sobre um filme, nunca há uma percepção única, certa ou desejável. Os debates que respeitam a pluralidade de ideias são ótimas oportunidades para que os alunos desenvolvam sua percepção e sua capacidade de argumentação, excelentes para produções de textos, para produções de desenhos, maquetes, etc.


      Abaixo sugestões de filmes a serem exibidos na escola:


  • O oitavo dia.
  • Ao mestre com carinho.
  • Mary and Max: Uma amizade diferente.
  • Uma mente brilhante.
  • O preço do desafio.
  • Uma lição de amor.
  • Meu mestre, minha vida.
  • Rain Man.
  • Meu nome é rádio.
  • O Clube do Imperador.
  • Escritores da Liberdade.
  • Gênio Indomável.
  • Legalmente Loira.
  • Sociedade dos Poetas Mortos.
  • Palavras de amor.


      Cenas do Filme Mary and Max: Uma amizade diferente. (Excelente para reflexão sobre amizades, sentimentos, escola, correspondência, família, medos).

Bibliografia:
BOY Priscila Pereira. Inquietações e Desafios da Escola. Ed. WAK. Rio de Janeiro 2010.

domingo, 6 de outubro de 2013

Estratégias de Estudo: Ativar os Neurônios: Memória Visual: Mapa Mental:

      Acredita-se, hoje, que o sistema nervoso seja altamente diferenciado e que diferentes centros neurais processam diferentes tipos de informação.
      Os estímulos visuais facilitam a memorização, estímulos cerebrais desenvolvem a inteligência.
      Os mapas mentais são uma ferramenta útil para memorizar e aprender matérias novas, extensas ou complexas. Os mapas seguem uma hierarquia que facilita a compreensão pelo cérebro humano. A ideia nasceu do inglês Tony Buzan.
      O mapa mental assemelha-se ao funcionamento do cérebro, pois a sua organização parece um grande neurônio e suas ramificações.
      Há um desenvolvimento maior das células neurônios em ambientes e estímulos externos e ocorrem aumento expressivo de ramificações de seus dentritos e das interconexões com outras células.
      As células neurônicas crescem e geram novas ramificações naquelas pre existentes, é a plasticidade do cérebro.
      No mapa mental, as várias informações são associadas com imagens e esta disposição é armazenado na memória com maior eficiência.


      No mapa mental, em primeiro lugar, destacar as palavras que resumam a ideia principal da matéria e detalhar até onde quiser. Após, em cada tópico, colocar os conceitos, classificações e tudo o que for principal para a matéria. O importante é olhar depois, e lembrar de todo o conteúdo. Quanto mais colorido, mais fácil, mais rápido e eficiente de assimilar uma informação.

       Passos para confecção de uma Mapa Mental:

  • Folha branca na horizontal.
  • Canetas coloridas.
  • Use letra de forma, script, e em tamanho grande para estimular o canal visual.
  • Centro do papel o tema abordado, usando apenas palavra chave e uma imagem que a represente.
  • Divida o tema em tópicos e partindo do centro, desenhe troncos com linhas grossas e coloridas, onde serão registradas as palavras chave.
  • Para detalhar cada tópico, desenhe linhas finas, como se fossem galhos saindo dos troncos, e escreva neles as palavras que representam os detalhes.
  • A cada nível de detalhamento, vamos desenhando  ramificações mais finas dos galhos.
  • Por fim, ilustre as principais ideias de seu mapa mental.
  • Abuse das imagens que simbolize o conteúdo abordado.


      "A tarefa do professor é mostrar a frutinha. Comê-la diante dos olhos dos alunos. Provocar a fome, erotizar os olhos, fazê-los babar de desejo. Acordar a inteligência adormecida. Aí a cabeça fica grávida, engorda as ideias. E quando a cabeça engravida não há nada que segue o corpo." (Rubem Alves)

Bibliografia:
www.mapasmentais.com.br
RELVAS Marta Pires. Neurociências e a Educação. Ed. WAK. Rio de Janeiro, 2009.


quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Sinais da Dislexia!

      Ao contrário do que muitos pensam, a dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio econômica ou baixa inteligência. É uma condição hereditária por alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico.
      Definida como transtorno ou distúrbio de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração, a dislexia é considerada o distúrbio de maior incidência em salas de aula. Segundo pesquisas realizadas em diversos países, cerca de 17% da população mundial sofre de dislexia. De cada 10 alunos, 2 são disléxicos, segundo a Associação Brasileira de Dislexia - ABD.
      São examinados no processo de diagnóstico dificuldades fonológicas, dificuldades de percepção auditiva e processamento auditivo, dificuldades visuais e de processamento visual, dificuldades de coordenação motora, dificuldades de memória verbal e de sequencialização.
      Quanto mais rápido for o diagnóstico, mais eficaz será o tratamento deste transtorno, evitando que a criança passe por constrangimentos relacionados ao modo de falar, escrever, falta de atenção, entre outros.


      Alguns Sinais da Dislexia:

       Pré Escola:

  • Dispersão;
  • Fraco desenvolvimento da atenção;
  • Atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem;
  • Dificuldade em aprender rimas e canções;
  • Fraco desenvolvimento da coordenação motora; 
  • Dificuldades em quebra cabeças;
  • Falta de interesse por livros impressos.

      Idade Escolar:

  • Dificuldade na aquisição e automação da leitura e da escrita;
  • Pobre conhecimento de rima( sons iguais no final das palavras ) e aliteração ( sons iguais no início das palavras );
  • Desatenção e dispersão;
  • Dificuldades em copiar de livros e da lousa;
  • Dificuldades na coordenação motora fina ( letras, desenhos, pintura, etc. ) e/ou ampla ( dança, ginástica, etc. )
  • Desorganização geral, atrasos em entrega de trabalhos, perda de pertences;
  • Confusão em direita e esquerda ( lateralidade );
  • Dificuldades em manusear livros, mapas, etc;
  • Vocabulário pobre, sentenças curtas e imaturas;
  • Dificuldades na memória de curto prazo;
  • Dificuldades em matemática e desenho geométrico;
  • Troca, omissões ou inversões, aglutinação de letras na escrita;
  • Problemas de conduta como: depressão, timidez excessiva ou o "palhaço" da turma;
  • Bom desempenho em provas orais.

      Idade Adulta:

  • Contínua dificuldade na leitura e na escrita;
  •  Memória imediata prejudicada;
  • Dificuldade em nomear objetos e pessoas ( anomia );
  • Dificuldades em direita e esquerda ( lateralidade );
  • Dificuldade em organização;
  • Aspectos afetivos emocionais prejudicados, trazendo como consequências: depressão, ansiedade, baixo auto estima e algumas vezes desvios para as drogas e o álcool.



      A dislexia não tem cura, pois não é uma doença e sim um distúrbio de aprendizagem. Com acompanhamento adequado, mediante uma avaliação adequada, o disléxico evoluirá de forma consistente até obter alta. Além de considerar os diferentes graus de dislexia ( leve, moderado e severo ) o tempo de acompanhamento varia de disléxico para disléxico.

      Bibliografia: ABD - Associação Brasileira de Dislexia - São Paulo-SP ( www.dislexia.org.br )
                            
      


sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Oficina de Psicomotricidade para Inclusão de Deficiente Múltiplo:

      Após assistir o filme Mary and Max "Uma Amizade Diferente", a turma do 4º ano da professora Sandra Rech organizou-se em 5 grupos e cada grupo escolheu um tema apresentado no decorrer do filme orientados pela professora para trabalhar com massa de modelar ilustrando os assuntos elencados. O personagem Max é Autista Asperger.
       Nessa turma há um aluno Deficiente Múltiplo (DMU): Deficiente físico(paralisia cerebral não cadeirante), Deficiente visual e Deficiente Intelectual. Este aluno, devido aos seus comprometimentos, possui necessidade de estimulação na coordenação motora ampla e fina. O recurso da massa de modelar para a atividade, foi usado para a psicomotricidade.

      I. é DMU e  está feliz em mostrar as suas produções com a massa de modelar. A professora do AEE(Atendimento Educacional Especializado), Amalia auxilia I.

      I. no grupo fazendo a sua maquete sobre o filme. A professora da turma, Sandra auxilia o grupo na confecção com a massa de modelar.









       Os grupos animados foram confeccionando suas maquetes sobre o seu respectivo tema dentro do filme Mary and Max, "Uma Amizade Diferente".
 






      Cada grupo se envolveu na atividade da confecção e organização das maquetes. Apreciaram muito o filme e faziam comentários a respeito das cenas assistidas.
      Os componentes de cada grupo explicaram a respeito do que construiu sobre o filme e do tema escolhido para toda a turma.










      I. aluno DMU, foi o porta voz de seu grupo explicando a maquete estimulado pela professora Sandra. O grupo aceitou a explicação de I. e não atrapalhou a explicação do colega.



      As maquetes ficaram expostas no corredor da escola para o restante dos alunos de outras turmas apreciarem.
      Foi um trabalho de inclusão bonito  e prazeroso para todos, em especial para I o aluno Deficiente Múltiplo(DMU).