quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Sinais da Dislexia!

      Ao contrário do que muitos pensam, a dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio econômica ou baixa inteligência. É uma condição hereditária por alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico.
      Definida como transtorno ou distúrbio de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração, a dislexia é considerada o distúrbio de maior incidência em salas de aula. Segundo pesquisas realizadas em diversos países, cerca de 17% da população mundial sofre de dislexia. De cada 10 alunos, 2 são disléxicos, segundo a Associação Brasileira de Dislexia - ABD.
      São examinados no processo de diagnóstico dificuldades fonológicas, dificuldades de percepção auditiva e processamento auditivo, dificuldades visuais e de processamento visual, dificuldades de coordenação motora, dificuldades de memória verbal e de sequencialização.
      Quanto mais rápido for o diagnóstico, mais eficaz será o tratamento deste transtorno, evitando que a criança passe por constrangimentos relacionados ao modo de falar, escrever, falta de atenção, entre outros.


      Alguns Sinais da Dislexia:

       Pré Escola:

  • Dispersão;
  • Fraco desenvolvimento da atenção;
  • Atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem;
  • Dificuldade em aprender rimas e canções;
  • Fraco desenvolvimento da coordenação motora; 
  • Dificuldades em quebra cabeças;
  • Falta de interesse por livros impressos.

      Idade Escolar:

  • Dificuldade na aquisição e automação da leitura e da escrita;
  • Pobre conhecimento de rima( sons iguais no final das palavras ) e aliteração ( sons iguais no início das palavras );
  • Desatenção e dispersão;
  • Dificuldades em copiar de livros e da lousa;
  • Dificuldades na coordenação motora fina ( letras, desenhos, pintura, etc. ) e/ou ampla ( dança, ginástica, etc. )
  • Desorganização geral, atrasos em entrega de trabalhos, perda de pertences;
  • Confusão em direita e esquerda ( lateralidade );
  • Dificuldades em manusear livros, mapas, etc;
  • Vocabulário pobre, sentenças curtas e imaturas;
  • Dificuldades na memória de curto prazo;
  • Dificuldades em matemática e desenho geométrico;
  • Troca, omissões ou inversões, aglutinação de letras na escrita;
  • Problemas de conduta como: depressão, timidez excessiva ou o "palhaço" da turma;
  • Bom desempenho em provas orais.

      Idade Adulta:

  • Contínua dificuldade na leitura e na escrita;
  •  Memória imediata prejudicada;
  • Dificuldade em nomear objetos e pessoas ( anomia );
  • Dificuldades em direita e esquerda ( lateralidade );
  • Dificuldade em organização;
  • Aspectos afetivos emocionais prejudicados, trazendo como consequências: depressão, ansiedade, baixo auto estima e algumas vezes desvios para as drogas e o álcool.



      A dislexia não tem cura, pois não é uma doença e sim um distúrbio de aprendizagem. Com acompanhamento adequado, mediante uma avaliação adequada, o disléxico evoluirá de forma consistente até obter alta. Além de considerar os diferentes graus de dislexia ( leve, moderado e severo ) o tempo de acompanhamento varia de disléxico para disléxico.

      Bibliografia: ABD - Associação Brasileira de Dislexia - São Paulo-SP ( www.dislexia.org.br )
                            
      


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