A aprendizagem caminha junto com o crescimento, a criança vai deixando aos poucos a dependência para chegar a ser independente. A interação com o mundo ocorre primeiramente através do vínculo com a mãe ou quem faça o papel dela. Ao se desvincular da mãe, que ocorre pouco a pouco, a criança entra em um novo processo que pode trazer frustrações e angústias.
A criança necessita buscar novos meios de satisfação e a aprendizagem é um dos caminhos. No vínculo com a mãe, a criança estrutura suas capacidades individuais e também a sua forma de agir diante do mundo e, portanto, diante da aprendizagem.
O aluno é o construtor do seu conhecimento. O papel do professor é ajudá-lo nessa tarefa. Piaget coloca que o aluno só aprende o que lhe é significativo e em interação com seu contexto social. Para ser significativo, precisa passar pela emoção. Quando a emoção está envolvida, a memorização ocorre inevitavelmente. Hoje, é muito forte a necessidade da inteligência emocional, que envolve a empatia, o autocontrole e ajustes ao temperamento, para que o indivíduo obtenha aptidões sociais. A construção da inteligência emocional inicia na infância assim como a aprendizagem.
Existem quatro estilos básicos de aprendizagem. São eles: Visual, Auditivo, Cinestésico e Artístico. Para que a aprendizagem seja eficaz, o professor precisa desvendar qual o estilo de aprendizagem do aluno para elaborar seus planejamentos pedagógicos. Os pais também precisam descobrir qual o estilo de aprendizagem de seu filho para melhor compreendê-lo e atendê-lo. A criança pode ter mais de um estilo combinado. Cada um de nós possui talentos, capacidades e formas de aprendizagem. Nós usamos os sentidos de diferentes formas e isso é individual.
A aprendizagem tem que ser um processo interativo, onde o aluno busca, pesquisa e explora. O professor precisa estimular a curiosidade do aluno e é a curiosidade que motivará essa busca, pesquisa e experiência. Sem curiosidade, não há interesse pela informação.
A aprendizagem é um processo neuropsicocognitivo, ou seja, integra o cerebral, o psíquico, o cognitivo e o social. Toda a nossa bagagem influencia no aprendizado. A aprendizagem é uma reconstrução interna e subjetiva (passa pelos sentimentos), construída interativamente.
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Por que o jogo é importante?
O jogo para a criança pode ser educativo e fonte de aprendizagem.
Através dele podem ser desenvolvidas várias habilidades, conhecimentos, bons hábitos e atitudes.
O jogo é o meio pelo qual pode se conhecer a criança, pois ela se manifesta de forma espontânea, sem censuras e convenções, pois para ela o jogo é muito sério e interessante.
Ao usar o jogo, o profissional deve fazer prévia, ou hipóteses sobre as possíveis soluções e/ou estratégias das crianças nesse jogo. Ou seja, o profissional deve planejar previamente os possíveis momentos de construção de cada um. Isto fará com que o profissional tenha um olhar especial para as soluções inesperadas.
Através do jogo podemos exercitar o cérebro. A capacidade mental da mesma forma que a força física deve ser desenvolvida em exercícios. O jogo de xadrez, por exemplo, é excelente para exercitar a memória, estratégias, hipóteses, atenção, paciência, raciocínio; etc.
O jogo ajuda a desenvolver a imaginação; facilita a aquisição de conhecimentos; proporciona experiências; incentiva a confiança e a comunicação; ajuda no desenvolvimento físico e mental; estimula o raciocínio; ensina a resolver problemas ou dificuldades buscando alternativas; estimula a aceitação de normal e regras; facilita a observação; fomenta a diversão individual ou em grupo; incentiva o respeito pelo outro; estimula a astúcia e a coragem; exercita a memória e desenvolve a compreensão. Quando o profissional faz uso de jogos para conhecer a criança, o adolescente e até adulto, ele está fazendo uso lúdico (do que é prazeroso) para entender esse indivíduo e para trabalhar com ele nas áreas que necessita.
O profissional precisa conhecer o estilo de aprendizagem da criança, que pode ser auditivo (ele aprende ouvindo e falando); visual (ele é o leitor visual); cinestésico/tátil (aprende tocando e manipulando objetos), necessita envolver o corpo todo na aprendizagem; artístico (a criança aprende através de formatos artísticos), como a música, o desenho, a dança, etc. Algumas crianças apresentam mais que um desses estilos associados. Não é por acaso que Gardner apresentou a sua teoria sobre Inteligências Múltiplas para melhor trabalhar e entender como as crianças assimilam o conhecimento ou, como diz Piaget, como as crianças constroem o conhecimento.
Piaget nos ensina que é preciso compreender que a criança não tem a mesma estrutura mental que o adulto; que ela não é um adulto em miniatura. O desenvolvimento mental da criança evolui em estágios definidos. No seu processo de desenvolvimento, a criança vai criando várias relações entre os objetos e coordenando de forma cada vez mais complexas estas relações. Cabe ao profissional, oportunizar situações situações diversas que permitam a criança elaborar esses processos. O jogo é uma excelente ferramenta para o profissional oportunizar essas "situações diversas".
Segundo Piaget, compreender é inventar ou reconstruir através da reinvenção, e será preciso curvar-se ante tais necessidades se o que se pretende, para o futuro, é termos indivíduos capazes de produzir ou de criar, e não apenas de REPETIR.
Através dele podem ser desenvolvidas várias habilidades, conhecimentos, bons hábitos e atitudes.
O jogo é o meio pelo qual pode se conhecer a criança, pois ela se manifesta de forma espontânea, sem censuras e convenções, pois para ela o jogo é muito sério e interessante.
Ao usar o jogo, o profissional deve fazer prévia, ou hipóteses sobre as possíveis soluções e/ou estratégias das crianças nesse jogo. Ou seja, o profissional deve planejar previamente os possíveis momentos de construção de cada um. Isto fará com que o profissional tenha um olhar especial para as soluções inesperadas.
Através do jogo podemos exercitar o cérebro. A capacidade mental da mesma forma que a força física deve ser desenvolvida em exercícios. O jogo de xadrez, por exemplo, é excelente para exercitar a memória, estratégias, hipóteses, atenção, paciência, raciocínio; etc.
O jogo ajuda a desenvolver a imaginação; facilita a aquisição de conhecimentos; proporciona experiências; incentiva a confiança e a comunicação; ajuda no desenvolvimento físico e mental; estimula o raciocínio; ensina a resolver problemas ou dificuldades buscando alternativas; estimula a aceitação de normal e regras; facilita a observação; fomenta a diversão individual ou em grupo; incentiva o respeito pelo outro; estimula a astúcia e a coragem; exercita a memória e desenvolve a compreensão. Quando o profissional faz uso de jogos para conhecer a criança, o adolescente e até adulto, ele está fazendo uso lúdico (do que é prazeroso) para entender esse indivíduo e para trabalhar com ele nas áreas que necessita.
O profissional precisa conhecer o estilo de aprendizagem da criança, que pode ser auditivo (ele aprende ouvindo e falando); visual (ele é o leitor visual); cinestésico/tátil (aprende tocando e manipulando objetos), necessita envolver o corpo todo na aprendizagem; artístico (a criança aprende através de formatos artísticos), como a música, o desenho, a dança, etc. Algumas crianças apresentam mais que um desses estilos associados. Não é por acaso que Gardner apresentou a sua teoria sobre Inteligências Múltiplas para melhor trabalhar e entender como as crianças assimilam o conhecimento ou, como diz Piaget, como as crianças constroem o conhecimento.
Piaget nos ensina que é preciso compreender que a criança não tem a mesma estrutura mental que o adulto; que ela não é um adulto em miniatura. O desenvolvimento mental da criança evolui em estágios definidos. No seu processo de desenvolvimento, a criança vai criando várias relações entre os objetos e coordenando de forma cada vez mais complexas estas relações. Cabe ao profissional, oportunizar situações situações diversas que permitam a criança elaborar esses processos. O jogo é uma excelente ferramenta para o profissional oportunizar essas "situações diversas".
Segundo Piaget, compreender é inventar ou reconstruir através da reinvenção, e será preciso curvar-se ante tais necessidades se o que se pretende, para o futuro, é termos indivíduos capazes de produzir ou de criar, e não apenas de REPETIR.
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Por que a psicopedagogia?
O papel dos profissionais para detectar os problemas de aprendizagem são de suma importância assim como, procurar o especialista correto também é. Os problemas de aprendizagem são complexos e requer profissionais especializados.
Determinar as diferentes causas que estão por detrás desta problemática é tarefa que compete aos profissionais especializados em áreas como: psicopedagogia, psicologia, pediatria e neurologia.
O Psicopedagogo preocupa-se principalmente em construir situações pedagógicas, que tornem possíveis a aprendizagem; implementando os meios, as técnicas e as instruções adequadas para favorecer a correção da dificuldade apresentada pela criança, adolescente ou adulto. O Psicopedagogo investiga a gênese da dificuldade na aprendizagem e busca saná-la com estratégias diversificadas e específicas para a dificuldade apresentada.
O trabalho do Psicopedagogo muitas vezes, requer parcerias com o psicólogo, pediatra e neurologista, pois o problema pode ser muito comprometedor e exige uma equipe na busca de saná-lo. A Psicopedagogia busca aumentar o potencial de aprendizagem; desenvolver conceitos, estratégias e operações mentais necessárias para um aprender autônomo; para relacionamento interpessoal saudável, positivo e agradável elevando a auto estima daquele que apresenta dificuldades na sua concentração, atenção e memorização.
A Psicopedagogia diagnostica e reabilita, nas diferentes formas de distúrbios da aprendizagem e do desenvolvimento.
O atendimento psicopedagógico pode ser demorado dependendo do comprometimento e do ritmo de cada um. Deus no criou com potencial para aprender, produzir e dominar o nosso espaço e/ou nossa área. "E Deus criou o homem a sua imagem e semelhança[...]E lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai..." Gênesis 1 - 27 e 28.
Quando as dificuldades na aprendizagem, concentração, atenção, memorização surgirem não demore para buscar atendimento e suporte. O mesmo, quando as dificuldades nos relacionamentos ocorrerem decorrentes dos fatores citados acima, pois as dificuldades podem não ser temporárias ou advirem de outros fatores que o especialista poderá auxiliar em detectar e minimizar suas preocupações e ansiedades e saná-las e/ou fazer encaminhamentos novos para "curá-lo"!
Determinar as diferentes causas que estão por detrás desta problemática é tarefa que compete aos profissionais especializados em áreas como: psicopedagogia, psicologia, pediatria e neurologia.
O Psicopedagogo preocupa-se principalmente em construir situações pedagógicas, que tornem possíveis a aprendizagem; implementando os meios, as técnicas e as instruções adequadas para favorecer a correção da dificuldade apresentada pela criança, adolescente ou adulto. O Psicopedagogo investiga a gênese da dificuldade na aprendizagem e busca saná-la com estratégias diversificadas e específicas para a dificuldade apresentada.
O trabalho do Psicopedagogo muitas vezes, requer parcerias com o psicólogo, pediatra e neurologista, pois o problema pode ser muito comprometedor e exige uma equipe na busca de saná-lo. A Psicopedagogia busca aumentar o potencial de aprendizagem; desenvolver conceitos, estratégias e operações mentais necessárias para um aprender autônomo; para relacionamento interpessoal saudável, positivo e agradável elevando a auto estima daquele que apresenta dificuldades na sua concentração, atenção e memorização.
A Psicopedagogia diagnostica e reabilita, nas diferentes formas de distúrbios da aprendizagem e do desenvolvimento.
O atendimento psicopedagógico pode ser demorado dependendo do comprometimento e do ritmo de cada um. Deus no criou com potencial para aprender, produzir e dominar o nosso espaço e/ou nossa área. "E Deus criou o homem a sua imagem e semelhança[...]E lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai..." Gênesis 1 - 27 e 28.
Quando as dificuldades na aprendizagem, concentração, atenção, memorização surgirem não demore para buscar atendimento e suporte. O mesmo, quando as dificuldades nos relacionamentos ocorrerem decorrentes dos fatores citados acima, pois as dificuldades podem não ser temporárias ou advirem de outros fatores que o especialista poderá auxiliar em detectar e minimizar suas preocupações e ansiedades e saná-las e/ou fazer encaminhamentos novos para "curá-lo"!
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
Ajudar a quem Precisa!
Estive em 2011 e 2012 na ULBRA - Guaíba, Sertão Santana, Cerro Grande do Sul, Encruzilhada do Sul e Veranópolis trabalhando com professores de turmas de Pós Graduação, professores da Edc. Infantil, professores de séries iniciais a professores de séries finais em diferentes momentos, auxiliando com os temas: Gestão Escolar - Conselho de Classe, Fases de desenvolvimento da criança, Mediação de conflitos na edc. infantil, séries iniciais e finais; Psicopedagogia e Informática, Tecnologia Assistiva e Comunicação Alternativa, Educação Inclusiva e Transtornos de Aprendizagem.
Com aporte teórico, trouxe intervenções para auxiliar os educadores no seu planejamento e manejo com os alunos. Culminando com o pedido aos professores de manter os estudos, amar os alunos e não perder JESUS de foco nunca!
Com aporte teórico, trouxe intervenções para auxiliar os educadores no seu planejamento e manejo com os alunos. Culminando com o pedido aos professores de manter os estudos, amar os alunos e não perder JESUS de foco nunca!
sexta-feira, 13 de julho de 2012
Durante o estudo
São inúmeros os relatos de pais que percebem que seus filhos não sabem estudar em casa ou ainda, não sabem o que é mais significativo da disciplina para estudar na tarefa.
O autor Raths, coloca que nós precisamos aprender a pensar assim como qualquer outra habilidade que viemos a possuir. Segundo ele, o professor deve ensinar o seu aluno a pensar. a analisar e a concluir.
Existem alguns aspectos que são importantes durante o estudo. São eles:
Atende-se primeiro para o começo e o final do texto a ser estudado, porque é aí que está a síntese do conteúdo e o mais importante de tudo o que ele diz.
A melhor forma de se ensinar a pensar, para compreender o que o professor diz em aula, é tendo uma atitude participativa e de reflexão, para que possa perguntar ao professor para que se resolvam as suas dúvidas. Caso o aluno persistir com as dúvidas, ele se desligará da aula, perdendo a explicação.
O aluno deve anotar as idéias fundamentais do conteúdo, e desta forma, estará exercitando a síntese.
A escrita deverá ser clara, e o aluno deverá escrever com suas próprias palavras o que entendeu da explicação do professor. Assim, está exercitando a reflexão, o pensar e, inevitavelmente, a memorização ocorrerá.
Os textos passados em aula, pelo professor, deverá aparecer sublinhado os aspectos mais importantes e significativos. Neste momento, o aluno exercita a essência do conteúdo, a ideia principal do texto.
Deve-se tomar cuidado com apontamentos muito esquemáticos. O aluno deve exercitar a escrita com as idéias principais de um texto.
É imprenscindível repetir o que se está estudando em voz alta para memorizar.
O aluno pode dividir o seu tempo estudando uma parte do conteúdo e não fazendo de uma vez só. Estará memorizando melhor e mais. Aproveita-se melhor o tempo, quando se divide o conteúdo em partes para estudar.
O aluno deve revisar a matéria após feita as suas organizações.
É indispensável o acompanhamento dos pais com relação aos estudos em casa.
O autor Raths, coloca que nós precisamos aprender a pensar assim como qualquer outra habilidade que viemos a possuir. Segundo ele, o professor deve ensinar o seu aluno a pensar. a analisar e a concluir.
Existem alguns aspectos que são importantes durante o estudo. São eles:
Atende-se primeiro para o começo e o final do texto a ser estudado, porque é aí que está a síntese do conteúdo e o mais importante de tudo o que ele diz.
A melhor forma de se ensinar a pensar, para compreender o que o professor diz em aula, é tendo uma atitude participativa e de reflexão, para que possa perguntar ao professor para que se resolvam as suas dúvidas. Caso o aluno persistir com as dúvidas, ele se desligará da aula, perdendo a explicação.
O aluno deve anotar as idéias fundamentais do conteúdo, e desta forma, estará exercitando a síntese.
A escrita deverá ser clara, e o aluno deverá escrever com suas próprias palavras o que entendeu da explicação do professor. Assim, está exercitando a reflexão, o pensar e, inevitavelmente, a memorização ocorrerá.
Os textos passados em aula, pelo professor, deverá aparecer sublinhado os aspectos mais importantes e significativos. Neste momento, o aluno exercita a essência do conteúdo, a ideia principal do texto.
Deve-se tomar cuidado com apontamentos muito esquemáticos. O aluno deve exercitar a escrita com as idéias principais de um texto.
É imprenscindível repetir o que se está estudando em voz alta para memorizar.
O aluno pode dividir o seu tempo estudando uma parte do conteúdo e não fazendo de uma vez só. Estará memorizando melhor e mais. Aproveita-se melhor o tempo, quando se divide o conteúdo em partes para estudar.
O aluno deve revisar a matéria após feita as suas organizações.
É indispensável o acompanhamento dos pais com relação aos estudos em casa.
Bullying X Aprendizagem
A brincadeira de mal gosto, o bullying, é antigo nas escolas. São as atitudes agressivas de intimação, exclusão, humilhação. Crianças que sofrem esse tipo de violência acabam por se isolar, ficar sozinhas, depressivas, com medo e entrar em pânico. Os apelidos que rapidamente "colam" e ficam.
Fazer uso do corpo, forma de falar e de se vestir para comentários de mau gosto, brincadeiras que diminuem as crianças, por exemplo, está presente no dia a dia da escola e causam vários danos desde o emocional, atenção, concentração e relacionamentos. Muitas vezes a criança acaba por não participar mais das atividades, comete muita falta à escola, pois não consegue se desvencilhar das insistências dos colegas da sala de aula.
Quando a criança é reprendida por fazer uso desse tipo de atitude para outros, argumenta que é apenas brincadeira. Os professores deve ficar atentos para identificar esse tipo de comportamento entre os alunos. A dificuldade de aprendizagem também está ligada a esse comportamento dentro da escola.
A criança com baixa auto-estima e com dificuldades em relacionar-se com os colegas não consegue ter a atenção, concentração e motivação necessárias para aquisição de novos conhecimentos.
Desencadear a aprendizagem é tarefa do professor e portanto precisa estar atento ao tipo de comportamento que seus alunos têm. Estamos num momento em que as diferenças dever ser respeitadas e valorizadas, promover a amizade, as atividades em grupo, a fé em Deus e a reflexão são necessárias a prática docente.
Precisamos ensinar os alunos a crescer em conhecimento e em atitudes para buscar uma sociedade com mais qualidade!
Fazer uso do corpo, forma de falar e de se vestir para comentários de mau gosto, brincadeiras que diminuem as crianças, por exemplo, está presente no dia a dia da escola e causam vários danos desde o emocional, atenção, concentração e relacionamentos. Muitas vezes a criança acaba por não participar mais das atividades, comete muita falta à escola, pois não consegue se desvencilhar das insistências dos colegas da sala de aula.
Quando a criança é reprendida por fazer uso desse tipo de atitude para outros, argumenta que é apenas brincadeira. Os professores deve ficar atentos para identificar esse tipo de comportamento entre os alunos. A dificuldade de aprendizagem também está ligada a esse comportamento dentro da escola.
A criança com baixa auto-estima e com dificuldades em relacionar-se com os colegas não consegue ter a atenção, concentração e motivação necessárias para aquisição de novos conhecimentos.
Desencadear a aprendizagem é tarefa do professor e portanto precisa estar atento ao tipo de comportamento que seus alunos têm. Estamos num momento em que as diferenças dever ser respeitadas e valorizadas, promover a amizade, as atividades em grupo, a fé em Deus e a reflexão são necessárias a prática docente.
Precisamos ensinar os alunos a crescer em conhecimento e em atitudes para buscar uma sociedade com mais qualidade!
quarta-feira, 11 de julho de 2012
ESCOLA, INCLUSÃO, BULLYING:
Nesses últimos dias nos deparamos com fatos que mostraram profissionais na área da educação emocionalmente desequilibrados a ponto de "amordaçar" uma criança para "comedi-la", isso aqui mesmo em nossa cidade.
Outro caso aconteceu em nossa capital, com intenção de "comedir" uma adolescente, uma professora ministrou falas que a agitou mais ainda resultando em "traumatismo craniano" na própria professora.
A escola está fungindo do foco.
A escola está com problemas! As pessoas estão distantes de Deus! Diante dessa realidade, não podermos nos ausentar de uma reflexão profunda e pensar em uma prática eficaz de políticas públicas, pois toda esta questão é social, é macro e se apresenta dentro dentro da escola porque é nela que ocorrem as manifestações das crianças e adolescentes advindos de nossas famílias.
Outro aspecto, também a considerar é a inclusão, o ambiente escolar acolhendo um outro tipo de aluno que em outros tempos não estava no contexto da escola. Essa diferença presente na escola, a engrandece, a valoriza, enriquece o seu pedagógico em estratégias, mas, também, ressalta as suas limitações.
O bullying, que significa as diferentes formas de violência que envolve crianças e adikescentes no ambiente escolar, causa traumas e sofrimentos para muitos, e é ignorado pela maioria das pessoas por ser "brincadeiras próprias da idade". Entre os meninos, o bullying é mais direto: apelidos, agressões físicas, ameaças, roubos, ofensas verbais, que causam mal-estar aos alvos.
Já o bullying indireto, entre as meninas, são as atitudes de indiferença, isolamento, difamação e negação de sua intenções e seus desejos.
O bullying não é um problema raro é mais comum do que muitos pensam. Mas, muitas pessoas se negam a enfrentá-lo.
Agradeço a Deus por existir a escola para sacudir a sociedade para o que é bom e para o que mão está tão bom e nos levar à reflexão e a crescer espiritualmente!
Outro caso aconteceu em nossa capital, com intenção de "comedir" uma adolescente, uma professora ministrou falas que a agitou mais ainda resultando em "traumatismo craniano" na própria professora.
A escola está fungindo do foco.
A escola está com problemas! As pessoas estão distantes de Deus! Diante dessa realidade, não podermos nos ausentar de uma reflexão profunda e pensar em uma prática eficaz de políticas públicas, pois toda esta questão é social, é macro e se apresenta dentro dentro da escola porque é nela que ocorrem as manifestações das crianças e adolescentes advindos de nossas famílias.
Outro aspecto, também a considerar é a inclusão, o ambiente escolar acolhendo um outro tipo de aluno que em outros tempos não estava no contexto da escola. Essa diferença presente na escola, a engrandece, a valoriza, enriquece o seu pedagógico em estratégias, mas, também, ressalta as suas limitações.
O bullying, que significa as diferentes formas de violência que envolve crianças e adikescentes no ambiente escolar, causa traumas e sofrimentos para muitos, e é ignorado pela maioria das pessoas por ser "brincadeiras próprias da idade". Entre os meninos, o bullying é mais direto: apelidos, agressões físicas, ameaças, roubos, ofensas verbais, que causam mal-estar aos alvos.
Já o bullying indireto, entre as meninas, são as atitudes de indiferença, isolamento, difamação e negação de sua intenções e seus desejos.
O bullying não é um problema raro é mais comum do que muitos pensam. Mas, muitas pessoas se negam a enfrentá-lo.
Agradeço a Deus por existir a escola para sacudir a sociedade para o que é bom e para o que mão está tão bom e nos levar à reflexão e a crescer espiritualmente!
terça-feira, 10 de julho de 2012
A sabedoria é divina!
No decorrer da escolaridade, alunos apresentam diferentes formas de aquisição da aprendizagem, apresentam também ritmos diferentes para aprender.
Nós não nascemos inteligentes, por bagagem genética. Nós nascemos com potencial para adquirirmos inteligência. Ao sermos estimulados por nossos pais e/ou familiares, agirmos em nosso meio onde convivemos, e este sendo favorável para que possamos adquirir informações e para que possamos experienciar situações novas que ajudam a ampliar nossa visão e assim sucessivamente. Piaget, na sua teoria interacionista, coloca que o Sujeito atua sobre o seu Meio, isto é, é o aluno que é o produto daquilo que ele mesmo construiu nas interações que estabeleceu com aquilo que tem constituído seu próprio meio.
Quando um aluno aprende, está impedido de atuar em seu meio ou atua pouco. Este aluno apresenta uma modalidade de pensamento do tipo puramente figurativo e não privilegia o operatório, pois não faz a reversibilidade lógica. Esse aluno se limita a constatação, é capaz de reproduzir o que viu, mas não vai além. Esse aluno não constrói, não domina e não transforma, não volta ao estado inicial diante do todo explicando a reversibilidade. Retroagir e antecipar alternativamente e de forma dinâmica, indo e vindo e perfazendo os estados sucessivos criados e recriados à vontade é o que não faz a criança que não aprende. A falta de ação é o obstáculo da experiência e não favorece a abstração refletidora, ou seja, o aluno não sabe pensar. Essa atitude encontra a sua origem na história das interações do sujeito com o(s) seu(s) meio(s).
Essas crianças são educáveis, sob a condição de serem colocadas em situação de agir sobre o real e de reconstruí-lo, favorecendo o pensar (a abstração com reflexão). O aluno pode vir a compreender muito de seu mundo, através da experiência da leitura. De todas as coisas que o aluno tem de aprender quando chega à escola, a leitura e a escrita constituem as mais básicas, centrais e essenciais.
Para vivermos nesse mundo precisamos de Deus, da sabedoria que vem Dele, da proteção que Ele nos dá. Para sermos inteligentes precisamos exercitar o nosso cérebro, agindo sobre o nosso meio, refletindo, pensando e operando com o intuito de transformação. Assim, adquirimos a inteligência e a aprendizagem verdadeiramente se efetiva.
Nós não nascemos inteligentes, por bagagem genética. Nós nascemos com potencial para adquirirmos inteligência. Ao sermos estimulados por nossos pais e/ou familiares, agirmos em nosso meio onde convivemos, e este sendo favorável para que possamos adquirir informações e para que possamos experienciar situações novas que ajudam a ampliar nossa visão e assim sucessivamente. Piaget, na sua teoria interacionista, coloca que o Sujeito atua sobre o seu Meio, isto é, é o aluno que é o produto daquilo que ele mesmo construiu nas interações que estabeleceu com aquilo que tem constituído seu próprio meio.
Quando um aluno aprende, está impedido de atuar em seu meio ou atua pouco. Este aluno apresenta uma modalidade de pensamento do tipo puramente figurativo e não privilegia o operatório, pois não faz a reversibilidade lógica. Esse aluno se limita a constatação, é capaz de reproduzir o que viu, mas não vai além. Esse aluno não constrói, não domina e não transforma, não volta ao estado inicial diante do todo explicando a reversibilidade. Retroagir e antecipar alternativamente e de forma dinâmica, indo e vindo e perfazendo os estados sucessivos criados e recriados à vontade é o que não faz a criança que não aprende. A falta de ação é o obstáculo da experiência e não favorece a abstração refletidora, ou seja, o aluno não sabe pensar. Essa atitude encontra a sua origem na história das interações do sujeito com o(s) seu(s) meio(s).
Essas crianças são educáveis, sob a condição de serem colocadas em situação de agir sobre o real e de reconstruí-lo, favorecendo o pensar (a abstração com reflexão). O aluno pode vir a compreender muito de seu mundo, através da experiência da leitura. De todas as coisas que o aluno tem de aprender quando chega à escola, a leitura e a escrita constituem as mais básicas, centrais e essenciais.
Para vivermos nesse mundo precisamos de Deus, da sabedoria que vem Dele, da proteção que Ele nos dá. Para sermos inteligentes precisamos exercitar o nosso cérebro, agindo sobre o nosso meio, refletindo, pensando e operando com o intuito de transformação. Assim, adquirimos a inteligência e a aprendizagem verdadeiramente se efetiva.
domingo, 8 de julho de 2012
Tecnologia Assistiva e Comunicação Aumentativa Alternativa
"A Tecnologia Assistiva é uma área de conhecimento que engloba recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a participação às atividades de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidades reduzida visando sua autonomia, independência e qualidade de vida."
A maioria dos paralisados cerebrais necessitam fazer uso da Tecnologia Assistiva - TA, para conviver com familiares, escola e trabalho de forma mais adequada possível diante de seus comprometimentos cognitivos, motores e de linguagem.
As categorias de TA são: Comunicação Aumentativa Alternativa, Informática Acessível, Auxílios de Vida Diária, Adequação Postural, Sistemas de Controle de Ambiente, Auxílio de Mobilidade, Modificações Arquitetônicas, Órteses e Próteses, Auxílio para Cegos ou de Visão Subnormal, Auxílio para Surdos e Adaptação em Veículos Automotores.
A adequação postural tem como objetivo desenvolver um projeto personalizado de prescrição de recursos específicos que atendam as necessidades dos cadeirantes, buscando melhor suporte corporal.
Muitas crianças apresentam dificuldades para falar e escrever. Crianças com paralisia cerebral, deficiência intelectiva, deficiência auditiva, autistas ou com deficiências múltiplas vão precisar de uma outra forma de comunicação para que possam mostrar como estão aprendendo, o que estão aprendendo, suas dúvidas, vontades e brincadeiras. Esta outra forma de comunicação de chama COMUNICAÇÃO AUMENTATIVA ALTERNATIVA - CAA.
São recursos de CAA: as pranchas de comunicação, os vocalizadores, pranchas com letras e números, computador, máquina de escrever elétrica, cartões com imagens, engrossadores de lápis, mouse com acionador, textos com símbolos, ponteiras de mão, ponteiras de cabeça, etc.
A CAA, integra uma rede de trabalhos, por isso, envolve professores, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicopedagogos, psicólogos e fisioterapeutas. A parceria entre esses profissionais é fundamental para que os atendimentos ocorram, pois se complementam.
Como iniciar o trabalho com a criança com a CAA? Como ensinar a criança a utilizar a CAA? Inicialmente se conversa com a criança e observa-se suas reações.Aproveitar os objetos que temos em nossa volta ou de situações que desencadeiam a possibilidade de diálogo. E assim , introduzindo os recursos da Tecnologia Assistiva. A família necessita fazer uso dos recursos concomitantemente com a escola e outros profissionais. É complexo? É!!! Mas não é impossível!
Em nossa cidade, Caxias do Sul, o índice de crianças com paralisia cerebral, cadeirantes ou não, estão avançando de forma significativa nas escolas. A maioria delas advém de dificuldades na hora do parto: falta de oxigenação no cérebro ao nascer, associado a partos prematuros.
Convido aos profissionais da área da saúde, médicos(as) e enfermeiros(as) a refletir sobre esses índices que estão avançando a cada ano. O que está ocorrendo? Qual a causa desses índices avançarem de forma significativa nesses últimos tempos? São poucas as crianças com dificuldades de mobilidade, linguagem e cognição que estão nesta condição por conta de um acidente!
O poder da comunicação ( falar, ler, escrever, informar-se, expressar-se) nos leva a conquistar todas as áreas que queremos.
Como cristã que sou, e creio nas escrituras sagradas e nela diz que a Sabedoria vem de Deus, penso que como pessoas, pais, profissionais, para melhorar nossa qualidade de vida, relacionamentos e competência no trabalho, necessitamos buscar a Sabedoria que Deus nos dá se a Ele pedirmos!
Sugiro a bibliografia de Rita Bersch, fisioterapeuta, POA, o site http://www.clik.com.br/ e CLIK Tecnologia Assist
Assinar:
Postagens (Atom)