No decorrer da escolaridade, alunos apresentam diferentes formas de aquisição da aprendizagem, apresentam também ritmos diferentes para aprender.
Nós não nascemos inteligentes, por bagagem genética. Nós nascemos com potencial para adquirirmos inteligência. Ao sermos estimulados por nossos pais e/ou familiares, agirmos em nosso meio onde convivemos, e este sendo favorável para que possamos adquirir informações e para que possamos experienciar situações novas que ajudam a ampliar nossa visão e assim sucessivamente. Piaget, na sua teoria interacionista, coloca que o Sujeito atua sobre o seu Meio, isto é, é o aluno que é o produto daquilo que ele mesmo construiu nas interações que estabeleceu com aquilo que tem constituído seu próprio meio.
Quando um aluno aprende, está impedido de atuar em seu meio ou atua pouco. Este aluno apresenta uma modalidade de pensamento do tipo puramente figurativo e não privilegia o operatório, pois não faz a reversibilidade lógica. Esse aluno se limita a constatação, é capaz de reproduzir o que viu, mas não vai além. Esse aluno não constrói, não domina e não transforma, não volta ao estado inicial diante do todo explicando a reversibilidade. Retroagir e antecipar alternativamente e de forma dinâmica, indo e vindo e perfazendo os estados sucessivos criados e recriados à vontade é o que não faz a criança que não aprende. A falta de ação é o obstáculo da experiência e não favorece a abstração refletidora, ou seja, o aluno não sabe pensar. Essa atitude encontra a sua origem na história das interações do sujeito com o(s) seu(s) meio(s).
Essas crianças são educáveis, sob a condição de serem colocadas em situação de agir sobre o real e de reconstruí-lo, favorecendo o pensar (a abstração com reflexão). O aluno pode vir a compreender muito de seu mundo, através da experiência da leitura. De todas as coisas que o aluno tem de aprender quando chega à escola, a leitura e a escrita constituem as mais básicas, centrais e essenciais.
Para vivermos nesse mundo precisamos de Deus, da sabedoria que vem Dele, da proteção que Ele nos dá. Para sermos inteligentes precisamos exercitar o nosso cérebro, agindo sobre o nosso meio, refletindo, pensando e operando com o intuito de transformação. Assim, adquirimos a inteligência e a aprendizagem verdadeiramente se efetiva.
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