sexta-feira, 13 de julho de 2012

Durante o estudo

      São inúmeros os relatos de pais que percebem que seus filhos não sabem estudar em casa ou ainda, não sabem o que é mais significativo da disciplina para estudar na tarefa.
      O autor Raths, coloca que nós precisamos aprender a pensar assim como qualquer outra habilidade que viemos a possuir. Segundo ele, o professor deve ensinar o seu aluno a pensar. a analisar e a concluir.


      Existem alguns aspectos que são importantes durante o estudo. São eles:
      Atende-se primeiro para o começo e o final do texto a ser estudado, porque é aí que está a síntese do conteúdo  e o mais importante de tudo o que ele diz.
      A melhor forma  de se ensinar a pensar, para compreender o que o professor diz em aula, é tendo uma atitude participativa e de reflexão, para que possa perguntar ao professor para que se resolvam as suas dúvidas. Caso o aluno persistir com as dúvidas, ele se desligará da aula, perdendo a explicação.
      O aluno deve anotar as idéias fundamentais do conteúdo, e desta forma, estará exercitando a síntese.
      A escrita deverá ser clara, e o aluno deverá escrever com suas próprias palavras o que entendeu da explicação do professor. Assim, está exercitando a reflexão, o pensar e, inevitavelmente, a memorização ocorrerá.
      Os textos passados em aula, pelo professor, deverá aparecer sublinhado os aspectos mais importantes e significativos. Neste momento, o aluno exercita a essência do conteúdo, a ideia principal do texto.


      Deve-se tomar cuidado com apontamentos muito esquemáticos. O aluno deve exercitar a escrita com as idéias principais de um texto.
      É imprenscindível repetir o que se está estudando em voz alta para memorizar.
      O aluno pode dividir o seu tempo estudando uma parte do conteúdo e não fazendo de uma vez só. Estará memorizando melhor e mais. Aproveita-se melhor o tempo, quando se divide o conteúdo em partes para estudar.
      O aluno deve revisar a matéria após feita as suas organizações.
      É indispensável o acompanhamento dos pais com relação aos estudos em casa.

Bullying X Aprendizagem

      A brincadeira de mal gosto, o bullying, é antigo nas escolas. São as atitudes agressivas de intimação, exclusão, humilhação. Crianças que sofrem esse tipo de violência acabam por se isolar, ficar sozinhas, depressivas, com medo e entrar em pânico. Os apelidos que rapidamente "colam" e ficam.
      Fazer uso do corpo, forma de falar e de se vestir para comentários de mau gosto, brincadeiras que diminuem as crianças, por exemplo, está presente no dia a dia da escola e causam vários danos desde o emocional, atenção, concentração e relacionamentos. Muitas vezes a criança acaba por não participar mais das atividades, comete muita falta à escola, pois não consegue se desvencilhar das insistências dos colegas da sala de aula.

      Quando a criança é reprendida por fazer uso desse tipo de atitude para outros, argumenta que é apenas brincadeira. Os professores deve ficar atentos para identificar esse tipo de comportamento entre os alunos. A dificuldade de aprendizagem também está ligada a esse comportamento dentro da escola.
      A criança com baixa auto-estima e com dificuldades em relacionar-se com os colegas não consegue ter a atenção, concentração e motivação necessárias para aquisição de novos conhecimentos.
      Desencadear a aprendizagem é tarefa do professor e portanto precisa estar atento ao tipo de comportamento que seus alunos têm. Estamos num momento em que as diferenças  dever ser respeitadas e valorizadas, promover a amizade, as atividades em grupo, a fé em Deus e a reflexão são necessárias a prática docente.
      Precisamos ensinar os alunos a crescer em conhecimento e em atitudes para buscar uma sociedade com mais qualidade!


quarta-feira, 11 de julho de 2012

ESCOLA, INCLUSÃO, BULLYING:

      Nesses últimos dias nos deparamos com fatos que mostraram profissionais na área da educação emocionalmente desequilibrados a ponto de "amordaçar" uma criança para "comedi-la", isso aqui mesmo em nossa cidade.
      Outro caso aconteceu em nossa capital, com intenção de "comedir" uma adolescente, uma professora ministrou falas que a agitou mais ainda resultando em "traumatismo craniano" na própria professora.
      A escola está fungindo do foco.
      A escola está com problemas! As pessoas estão distantes de Deus! Diante dessa realidade, não podermos nos ausentar de uma reflexão profunda e pensar em uma prática eficaz de políticas públicas, pois toda esta questão é social, é macro e se apresenta dentro dentro da escola porque é nela que ocorrem as manifestações das crianças e adolescentes advindos de nossas famílias.


      Outro aspecto, também a considerar é a inclusão, o ambiente escolar acolhendo um outro tipo de aluno que em outros tempos não estava no contexto da escola. Essa diferença presente na escola, a engrandece, a valoriza, enriquece o seu pedagógico em estratégias, mas, também, ressalta as suas limitações.
      O bullying, que significa as diferentes formas  de violência que envolve crianças e adikescentes no ambiente escolar, causa traumas e sofrimentos para muitos, e é ignorado pela maioria das pessoas por ser "brincadeiras próprias da idade". Entre os meninos, o bullying é mais direto: apelidos, agressões físicas, ameaças, roubos, ofensas verbais, que causam mal-estar aos alvos.
      Já o bullying indireto, entre as meninas, são as atitudes de indiferença, isolamento, difamação e negação de sua intenções e seus desejos.

      O bullying não é um problema raro é mais comum do que muitos pensam. Mas, muitas pessoas se negam a enfrentá-lo.
      Agradeço a Deus por existir a escola para sacudir a sociedade para o que é bom e para o que mão está tão bom e nos levar à reflexão e a crescer espiritualmente!

terça-feira, 10 de julho de 2012

A sabedoria é divina!

      No decorrer da escolaridade, alunos apresentam diferentes formas de aquisição da aprendizagem, apresentam também ritmos diferentes para aprender.
      Nós não nascemos inteligentes, por bagagem genética. Nós nascemos com potencial para adquirirmos inteligência. Ao sermos estimulados por nossos pais e/ou familiares, agirmos em nosso meio onde convivemos, e este sendo favorável para que possamos adquirir informações e para que possamos experienciar situações novas que ajudam a ampliar nossa visão e assim sucessivamente. Piaget, na sua teoria interacionista, coloca que o Sujeito atua sobre o seu Meio, isto é, é o aluno que é o produto daquilo que ele mesmo construiu nas interações que estabeleceu com aquilo que tem constituído seu próprio meio.
      Quando um aluno aprende, está impedido de atuar em seu meio ou atua pouco. Este aluno apresenta uma modalidade de pensamento do tipo puramente figurativo e não privilegia o operatório, pois não faz a reversibilidade lógica. Esse aluno se limita a constatação, é capaz de reproduzir o que viu, mas não vai além. Esse aluno não constrói, não domina e não transforma, não volta ao estado inicial diante do todo explicando a reversibilidade. Retroagir e antecipar alternativamente e de forma dinâmica, indo e vindo e perfazendo os estados sucessivos criados e recriados à vontade é o que não faz a criança que não aprende. A falta de ação é o obstáculo da experiência e não favorece a abstração refletidora, ou seja, o aluno não sabe pensar. Essa atitude encontra a sua origem na história das interações do sujeito com o(s) seu(s) meio(s).
      Essas crianças são educáveis, sob a condição de serem colocadas em situação de agir sobre o real e de reconstruí-lo, favorecendo o pensar (a abstração com reflexão). O aluno pode vir a compreender muito de seu mundo, através da experiência da leitura. De todas as coisas que o aluno tem de aprender quando chega à escola, a leitura e a escrita constituem as mais básicas, centrais e essenciais.
      Para vivermos nesse mundo precisamos de Deus, da sabedoria que vem Dele, da proteção que Ele nos dá. Para sermos inteligentes precisamos exercitar o nosso cérebro, agindo sobre o nosso meio, refletindo, pensando e operando com o intuito de transformação. Assim, adquirimos a inteligência e a aprendizagem verdadeiramente se efetiva.

domingo, 8 de julho de 2012

Tecnologia Assistiva e Comunicação Aumentativa Alternativa

"A Tecnologia Assistiva é uma área de conhecimento que engloba recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a participação às atividades de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidades reduzida visando sua autonomia, independência e qualidade de vida."
A maioria dos paralisados cerebrais necessitam fazer uso da Tecnologia Assistiva - TA, para conviver com familiares, escola e trabalho de forma mais adequada possível diante de seus comprometimentos cognitivos, motores e de linguagem.




As categorias de TA são: Comunicação Aumentativa Alternativa, Informática Acessível, Auxílios de Vida Diária, Adequação Postural, Sistemas de Controle de Ambiente, Auxílio de Mobilidade, Modificações Arquitetônicas, Órteses e Próteses, Auxílio para Cegos ou de Visão Subnormal, Auxílio para Surdos e Adaptação em Veículos Automotores.





A adequação postural tem como objetivo desenvolver um projeto personalizado de prescrição de recursos específicos que atendam as necessidades dos cadeirantes, buscando melhor suporte corporal.
Muitas crianças apresentam dificuldades para falar e escrever. Crianças com paralisia cerebral, deficiência intelectiva, deficiência auditiva, autistas ou com deficiências múltiplas vão precisar de uma outra forma de comunicação para que possam mostrar como estão aprendendo, o que estão aprendendo, suas dúvidas, vontades e brincadeiras. Esta outra forma de comunicação de chama COMUNICAÇÃO AUMENTATIVA ALTERNATIVA - CAA.
São recursos de CAA: as pranchas de comunicação, os vocalizadores, pranchas com letras e números, computador, máquina de escrever elétrica, cartões com imagens, engrossadores de lápis, mouse com acionador, textos com símbolos, ponteiras de mão, ponteiras de cabeça, etc.




A CAA, integra uma rede de trabalhos, por isso, envolve professores, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicopedagogos, psicólogos e fisioterapeutas. A parceria entre esses profissionais é fundamental para que os atendimentos ocorram, pois se complementam.
Como iniciar o trabalho com a criança com a CAA? Como ensinar a criança a utilizar a CAA? Inicialmente se conversa com a criança e observa-se suas reações.Aproveitar os objetos que temos em nossa volta ou de situações que desencadeiam a possibilidade de diálogo. E assim , introduzindo os recursos da Tecnologia Assistiva. A família necessita fazer uso dos recursos concomitantemente com a escola e outros profissionais. É complexo? É!!! Mas não é impossível!
Em nossa cidade, Caxias do Sul, o índice de crianças com paralisia cerebral, cadeirantes ou não, estão avançando de forma significativa nas escolas. A maioria delas advém de dificuldades na hora do parto: falta de oxigenação no cérebro ao nascer, associado a partos prematuros.
Convido aos profissionais da área da saúde, médicos(as) e enfermeiros(as) a refletir sobre esses índices que estão avançando a cada ano. O que está ocorrendo? Qual a causa desses índices avançarem de forma significativa nesses últimos tempos? São poucas as crianças com dificuldades de mobilidade, linguagem e cognição que estão nesta condição por conta de um acidente!
O poder da comunicação ( falar, ler, escrever, informar-se, expressar-se) nos leva a conquistar todas as áreas que queremos.

Como cristã que sou, e creio nas escrituras sagradas e nela diz que a Sabedoria vem de Deus, penso que como pessoas, pais, profissionais, para melhorar nossa qualidade de vida, relacionamentos e competência no trabalho, necessitamos buscar a Sabedoria que Deus nos dá se a Ele pedirmos!
Sugiro a bibliografia de Rita Bersch, fisioterapeuta, POA, o site http://www.clik.com.br/ e CLIK Tecnologia Assist