terça-feira, 27 de maio de 2014

Habilidades e Competências na Educação Infantil!

      Em 21/05/2014 estive em Ipê realizando um trabalho sobre habilidades e competências na Educação Infantil com professores desta cidade e Antonio Prado.
      O que é habilidade e o que é competência? Há diferença? Sim há. Para se construir competências são necessárias várias habilidades. Por exemplo: Para correr(competência) preciso construir as habilidades de equilíbrio, passadas, rapidez.
      Inicialmente para que ocorra a abertura para as intervenções na Educação Infantil, o professor necessita usar de afeto para que o vínculo com o aluno se estabeleça.
      É necessário na educação infantil a construção do EU, FAMÍLIA, ESCOLA, AMIGOS,...




      Professores interagem na palestra com atividades que envolvem esquema corporal, construção da família, o que é família hoje, percepção espacial e relação espacial, psicomotricidade, contação de histórias, construção do número, coordenação motora ampla e fina e lateralidade.


      O diamante e a criança têm algo em comum: ambos precisam ser lapidados.



      Ao término da palestra, sugeri aos professores semearem a fé, o acreditar em um Deus que Protege, Fortalece, dá Sabedoria e Orienta, pois essa criança de hoje é a sociedade de amanhã e a escola auxilia no qualificar a sociedade.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Bebê Autista!

      O autismo se instala nos primeiros 3 anos de vida. Até os 3 anos as características ficam mais evidentes.
      A tríade que acompanha o autismo afeta a linguagem, interações sociais e comportamento.
      LINGUAGEM: Limitações na fala. Pequenos autistas não conseguem progredir na comunicação verbal.
      INTERAÇÕES SOCIAIS: Isolamento é a característica que se manifesta frequentemente. Dificuldades em estabelecer relações sociais. Suas interações são curtas.
      COMPORTAMENTO: Apresentam comportamentos repetitivos e auto estimulatórios, intolerância a mudanças de rotinas ou na disposição do ambiente.
      O autismo se instala quando os neurônios que coordenam a comunicação e os relacionamentos sociais deixam de formar as conexões necessárias. Embora o transtorno seja incurável, quando demora para ser reconhecido, esses neurônios não são estimulados na hora certa e a criança perde a chance de aprender.




      Diferentes Graus do Autismo:

      Algumas crianças apresentam sintomas mais brandos.
      Algumas crianças apresentam os sintomas de forma mais agressiva.
      Algumas crianças apresentam comorbidades com outros comprometimentos.



      Diagnóstico para o Bebê:

      Psiquiatra ou neurologista com bases em avaliações clínicas, a partir da observação do bebê quanto ao seu comportamento e também dos relatos familiares. Não existem testes laboratoriais capazes de apontar a alteração.
      Alguns pesquisadores tentam identificar sinais precoces em bebês antes mesmo de completarem 1 ano de vida.

Sinais Indicadores:

Algumas características que fazem soar o alarme de risco são:

  1. O bebê não mantém o contato visual com quem fala com ele.
  2. Tentativa de brincadeiras, jogos ou mesmo vocalizações dos pais e familiares não costumam chamar a atenção da criança e a insistência chega a incomodá-la.
  3. A criança prefere ficar sozinha, focada em objetos luminosos, sonoros ou movimentos repetitivos. A apatia e o isolamento nas relações sociais são típicos dos problemas.
  4. Irritabilidade excessiva, sem causa aparente, mudanças no comportamento alimentar, e recusa, vômitos recorrentes, alterações no sono.

  
     Causa do Transtorno: Estudos não são conclusivos, sabe-se que existe um componente genético relacionado a essa desordem.

        Tratamento: Remédios, fonoaudióloga, psicóloga, terapia ocupacional, psicopedagoga, neurologista.

        Tratamento depende dos fatores:
  1. Início da Intervenção: Quanto mais cedo melhor. Daí a importância de identificar os sinais de risco nos bebês.
  2. Abordagem de Tratamento: Adequado às características e limitações do paciente.
  3. Comprometimento da família durante o processo.
  4. Rigor na adesão ao programa terapêutico.
        Desenvolvimento:

      Não é possível prever se o desenvolvimento da criança é normal. Os pais devem se esforçar para identificar as potencialidades do seu filho, encorajando-o a enfrentar desafios como qualquer criança. Não é recomendado adotar uma postura super protetora. 
       Podem conseguirem uma boa evolução nas áreas cognitivo, afetiva, social e motora. Podem ter uma escolarização regular, com ou sem adaptação curricular, e obter uma realização profissional.

        Relacionamento do Autista:

       Apesar de não demonstrar afeto da mesma forma que outras crianças não quer dizer que não ame seus pais. Ele simplesmente se expressa de maneira diferente. O convívio permite aprender a identificar essas manifestações peculiares de carinho.

        Funcionamento Autista:
  1. Não gosta de barulhos.
  2. Quando brinca não é de forma lúdica. O mundo da criança autista é um mundo onde ela tenta classificar, organizar e sistematizar.
  3. Alguns não falam. Outros falam e de repente param de falar.
  4. Parecem ter uma sensibilidade alterada. Podem cair no choro de um simples toque. Mas, as vezes, se machucam feio e não demonstram sentir dor. Mesmo em dias frios, não se preocupam em se agasalhar.
  5. Hiperativo, não para um minuto.
  6. Ao receber carinho, se afasta. Parece que recebeu um choque.
  7. Não explora o ambiente.
  8. Usa os objetos de forma peculiar, não brinca conforme o esperado.
  9. Parece surda. Não atende ao ser chamada pelo seu nome.
  10. Fica olhando sempre na mesma direção.
  11. Face sem muita expressão.
  12. Evita o contato físico. Isola-se.
  13. Não aponta para objetos.

Fonte: GUILHARDI, Cíntia
            BAGAIOLO, Leila. Psicólogas e Diretoras do Grupo Gradual- São Paulo.
            VARELLA, Dráuzio. Médico oncologista, cientista e escritor.