segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

O Cérebro é Associativo!

      Quanto mais associações realizarmos, mais exercitaremos o nosso cérebro e nosso raciocínio tornar-se-á mais rápido e novas conexões serão feitas entre os neurônios (sinapses).



      No município de Serafina Corrêa, palestra com os professores das séries iniciais e finais a respeito de Estratégias de Ensino a luz da Neurociência. A palestra ocorreu com inúmeras dinâmicas e aporte teórico para elucidar práticas de ensino compreendendo o funcionamento cerebral.


      O encontro ocorreu durante os turnos da manhã e tarde no dia 21/02/2014. A participação dos professores diante das informações foi significativa, pois quanto mais informados, melhor entendem como se dá a aprendizagem.




       A formação para os professores foi feita, na maioria das dinâmicas, em grupos e após a socialização para o grande grupo. Foi esclarecido em vários momentos do encontro a necessidade do aluno interagir nas aulas para manter o interesse, foco- atenção e para memorizar.






      No município de Nova Roma, a palestra ocorreu com o tema Dificuldades de Aprendizagem com materiais didáticos e sugestões de atividades.

   

     A palestra no município de Nova Roma ocorreu em 18/02/2014 com professores desde a Educação Infantil até o 9º ano do Ensino Fundamental no turno da tarde.


      Todos os materiais didáticos expostos na palestra foram esclarecidos com suas respectivas funções e a dificuldade de aprendizagem para a qual são utilizados.
      Os métodos utilizados na educação de nossos alunos necessitam ser ecléticos . Não deixar de um método para manter outro e sim usar o que serve de cada um, desde o tradicional que por muitos anos se perpetuou nas práticas pedagógicas.
      Em ambos momentos, Nova Roma e Serafina Corrêa, foi solicitado aos professores semearem a Fé e a necessidade de não perder Jesus Cristo de foco. Os alunos necessitam da referência Divina e de estimular a Fé em Cristo Jesus devido as dificuldades nos relacionamentos interpessoais e a necessidade da esperança para uma vida com paz, com amor, sabedoria e força!

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Transtorno na Aprendizagem: DISPRAXIA!

      A dispraxia é a desorganização no movimento e a falta de adaptação dos gestos à finalidade proposta. (Coste). 
      Camels menciona que a dispraxia é uma desorganização na sequência do movimento, ou seja, da ação comprometida com a praxis.
      Dispraxia é uma desordem da sequência temporo-espacial que constitui o esqueleto de uma praxia, caracterizada por um plano, um projeto motor e sua execução ordenada.
    "Caracterizam-se por perturbações na organização do esquema corporal e na representação temporo-espacial. No plano clínico trata-se de crianças que são incapazes de executar determinadas sequências gestuais, ou que  as executam com extrema lentidão.


      Palestra com professores em Cotiporã - RS organizada pela empresa Realizar,  a respeito de transtornos de aprendizagem.


      O público da palestra envolvia desde a Ed Infantil até o final do Ensino Fundamental. Trabalhar com a consciência corporal, lateralidade e movimentos não deve se limitar as séries iniciais. Deve estar presente em toda a escolaridade, adaptando-se as atividades `a faixa etária do aluno.


       A palestra ocorreu no dia 12/02/2014 em Cotiporã - RS,  envolvendo os turnos da manhã e tarde. Os professores obtiveram aporte teórico com demonstração de materiais didáticos e atividades prática. A palestra terminou com a estimulação a trabalhar a com os alunos e buscar na pessoa de Jesus Cristo a referência para estimular o amor ao próximo e a paz e assim minimizar os conflitos nas escolas e a necessidade de limites junto aos alunos.
      A criança com transtorno de aprendizagem dispraxia pode ser considerada como falta de vontade ou desânimo em sua prática, pois apresenta dificuldades em sua praxis e às vezes depende dos maiores para executar movimentos como: vestir-se, abotoar a roupa, amarrar os cadarços do tênis, utilizar os talheres à mesa, utilizar o lápis adequadamente para escrever.
    Na aprendizagem as dispraxias afetam a escrita, a organização do trabalho gráfico.
      É importante diferenciar uma dispraxia de uma apraxia. No caso da apraxia falamos da ausência de, ou falta de movimento.
      Aproximadamente aos três anos de idade é evidenciada uma preferência lateral. Vê-se o predomínio na utilização de um lado, sobretudo nos membros superiores e inferiores. Isto conduz na definição da lateralidade que é alcançada vários anos depois, ao redor dos cinco a seis anos, porém, há crianças que precisam de mais tempo para a definição de sua lateralidade. Daí a necessidade da estimulação dos movimentos em toda a escolaridade.
    A aprendizagem do traço gráfico exige o domínio específico de uma só mão e não das duas ao mesmo tempo.Quando a criança encontra-se na fase da garatuja, ainda está tentando definir a sua lateralidade, mas quando escreve, está afirmando-a. "O traço gráfico, lateraliza, define e afirma."
      As crianças com dispraxia, apresentam dificuldades na velocidade e eficácia dos movimentos.Este transtorno é indicador de uma problemática que compromete a construção do corpo, do esquema e da imagem corporal.
      As crianças com dificuldades na sua lateralização podem apresentar os seguintes problemas:

  • Têm dificuldade para captar as diferentes variações na direção, confundindo:
              b-d         p-q
                    m-w-3
              n-u      t-f-j

  • Com frequência lêem da direita para a esquerda confundindo, por exemplo:
            Lêem sale ao invés de elas

  • Em crianças maiores encontramos trocas de lugar entre as consoantes.
  • Uma vez estabelecida a leitura da esquerda para a direita podem apresentar confusões nas somas: numa soma em coluna o processo é feito da esquerda para a direita.
  • Apesar de haver superado a confusão das letras a criança pode continuar apresentando dificuldades na  leitura oral e em operações matemáticas.
REFERÊNCIA:

GÓMES Ana Maria Salgado. TÉRAN Nora Espinosa. Dificuldades de Aprendizagem. Ed Cultural. Brasil, 2009


      

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

A Agressividade e a Violência na Escola!

      A expressão da agressividade é um sinal de insubmissão que poucos adultos estão dispostos a aceitar e a tentar compreender.
      É consequência do fato de a criança ser amada, a maior parte do tempo, apenas de maneira condicional, ou seja, para ser amada ela deve estar conforme à imagem que os adultos, os pais em primeiro lugar, esperam que ela apresente. A criança então se amolda, se renega, e recalca o sofrimento e a raiva que forçosamente sente diante desta "pressão sobre ela", ou então, rebela-se e deixa explodir sua violência onde isso seja possível, de maneira mais ou menos indireta.


      Um ato é violento quando uma pessoa é tratada como coisa, quando é violado seu status de pessoa humana, portadora de dignidade e liberdade.

      O QUE FAZER?

  • Com jogos simbólicos, deixar o aluno extravasar sua agressividade.
  • A luta contra a violência só pode ter êxito se for parte de um projeto político explícito, radicalmente comprometido com a humanização.
  • O diálogo é imprescindível e constante.
      

REFERÊNCIAS:

MAUDIRE Paulette. Exilados da Infância. Ed. Artes Médicas. Porto Alegre, 1992.
LEVISKY David Léo. Adolescência pelos caminhos da Violência. Casa do Psicólogo, Livraria e Editora Ltda. São Paulo, 1998.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014